Em 22/02/2016

Incra e Funai debatem parceria para aprimorar gestão territorial t6u35


Foram discutidas outras questões de interesse comum das instituições, como monitoramento territorial, gestão compartilhada de áreas, desintrução de territórios indígenas, entre outras 23ia


A integração de ações e a gestão compartilhada de informações foram temas abordados pela presidente do Incra, Maria Lúcia de Oliveira Falcón, e pelo presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), João Pedro Gonçalves da Costa, durante reunião, no dia 18/2, na sede da autarquia agrária, em Brasília.
 
No encontro foram discutidas outras questões de interesse comum das instituições, como monitoramento territorial, gestão compartilhada de áreas, desintrução de territórios indígenas, identificação e destinação de terras públicas para povos indígenas e agricultores familiares.
 
Também participaram da reunião o chefe da Procuradoria Federal Especializada do Incra, Júnior Divino Fideles, o diretor de Ordenamento da Estrutura Fundiária, Richard Martins Torsiano, o coordenador de Obtenção de Terras, Robson de Oliveira Fonzar, o coordenador de Implantação de Projetos de Assentamento, Ivan Siqueira Barreto, e o assessor da Presidência, Gustavo Souto de Noronha.
 
Avaliação
 
Segundo o presidente da Funai, João da Costa, o encontro foi importante para construir uma agenda conjunta, com gestão compartilhada de informações e planejamento estratégico de ações para assegurar o o de indígenas e agricultores assentados às diversas políticas de inclusão produtiva e social. “O Incra e a Funai têm o desafio comum de promover o reconhecimento de territórios, seja para povos indígenas ou para comunidades rurais, como agricultores tradicionais, extrativistas, quilombolas e trabalhadores sem terra. Este desafio deve ser trabalhado do ponto de vista ambiental, social e produtivo para garantir direitos a esses públicos”, ressalta.
 
De acordo com a presidente do Incra, Lúcia Falcón, a parceria entre as instituições é estratégica, porque ambas são responsáveis pela gestão do território brasileiro. “É necessário trabalhar com inteligência territorial, ou seja, com ferramentas de monitoramento e com compartilhamento de informações, para fazermos diferença na gestão do país e no desenvolvimento de políticas para os públicos dos dois órgãos”, disse.
 
O diretor de Ordenamento da Estrutura Fundiária do Incra, Richard Torsiano, ressaltou que a inteligência territorial é importante para que as instituições observem e analisem a estrutura fundiária nacional para fazer a destinação das terras e evitar conflitos fundiários, com a perspectiva de conciliação e convívio entre territórios indígenas, comunidades quilombolas e assentamentos.
 
Continuidade
 
Novo encontro será marcado na Funai para retomada desse debate. Na oportunidade, o Incra vai apresentar o Plano de Desenvolvimento Integrado do São Francisco para que a fundação avalie a inserção dos territórios indígenas no projeto. O plano propõe a integração de políticas públicas em benefício de agricultores familiares e comunidades quilombolas no entorno do Rio São Francisco, entre os estados da Bahia, Permambuco, Sergipe e Alagoas, com a integração desses públicos em cadeias produtivas.
 
Fonte: Incra
 
Em 19.2.2016


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